quinta-feira, julho 14, 2005
Circular informativa sobre as datas de exame
Já esta disponível a Circular informativa que confirma as informações que ontem transmitimos.
quarta-feira, julho 13, 2005
Agora que o adiamento do exame é oficial, partimos do princípio que os nossos queridos finalistas têm algum tempo para refrescar a cabeça antes de embarcarem de novo na leitura do nosso querido "Harrison´s" e, por isso, a ANEM deseja boas férias a todos os colegas do 6º ano.
Para os restantes desejamos também bons exames ou boas férias, conforme aplicável...
Conclusões da Reunião no MS - 13/7
A ANEM participou hoje da parte da manhã numa reunião com o Director Geral da Secretaria Geral do Ministério da Saúde (Dr Rui Gonçalves), para nos serem transmitidas informações sobre o regime de transição dos internatos.
As notícias transmitidas de viva voz na reunião deverão sair também brevemente sob a forma de uma circular, que divulgaremos neste blog assim que ela seja publicada.
As principais alterações que nos foram transmitidas são:
- o exame dos actuais colegas do 6º ano será realizado em Junho de 2006
- a entrada para o ano comum, será em Janeiro, tendo em conta a nota de curso
- o exame dos colegas do 6º ano será apenas para os médicos que à data frequentem o ano comum
- os colegas do actual 5º ano vão entrar num novo regime de internatos que vai ser estudado de raíz.
A ANEM congratula-se pelo adiamento do exame para os colegas do 6º ano no entanto apresentamos as nossas reservas quanto ao facto de o exame ser num regime "fechado" e também mostramos a nossa apreensão face à decisão de se repensar todo o modelo de internatos. Não é a medida em si mas sim o medo de voltarmos a estar numa situação semelhante à que os colegas do 6º ano viveram este ano que nos preocupa.
O saldo de todas estas negociações é, a nosso ver, extremamente positivo.
Agradeço a todos os colegas que nos apoiaram, deram o seu contributo para a discussão e desenvolvimento de todo este processo e, mais recentemente, aderiram ao nosso pedido e mostraram o seu descontentamento perante o modo como todo este assunto estava a ser conduzido.
A união fez a força…
As notícias transmitidas de viva voz na reunião deverão sair também brevemente sob a forma de uma circular, que divulgaremos neste blog assim que ela seja publicada.
As principais alterações que nos foram transmitidas são:
- o exame dos actuais colegas do 6º ano será realizado em Junho de 2006
- a entrada para o ano comum, será em Janeiro, tendo em conta a nota de curso
- o exame dos colegas do 6º ano será apenas para os médicos que à data frequentem o ano comum
- os colegas do actual 5º ano vão entrar num novo regime de internatos que vai ser estudado de raíz.
A ANEM congratula-se pelo adiamento do exame para os colegas do 6º ano no entanto apresentamos as nossas reservas quanto ao facto de o exame ser num regime "fechado" e também mostramos a nossa apreensão face à decisão de se repensar todo o modelo de internatos. Não é a medida em si mas sim o medo de voltarmos a estar numa situação semelhante à que os colegas do 6º ano viveram este ano que nos preocupa.
O saldo de todas estas negociações é, a nosso ver, extremamente positivo.
Agradeço a todos os colegas que nos apoiaram, deram o seu contributo para a discussão e desenvolvimento de todo este processo e, mais recentemente, aderiram ao nosso pedido e mostraram o seu descontentamento perante o modo como todo este assunto estava a ser conduzido.
A união fez a força…
terça-feira, julho 12, 2005
ANEM recebida amanhã no MS pelo Dr Rui Gonçalves
A ANEM foi hoje convocada para participar numa reunião com o Dr. Rui Gonçalves, secretário-geral do MS, a realizar amanha pelas 11h.
Apesar de surpreendida pela convocação para uma reunião com menos de um dia de antecedência, a ANEM estará presente.
Quanto ao conteúdo e forma da reunião foi-nos transmitido apenas que o tema será Internatos Médicos e que apenas a ANEM e o MS estarão representados nessa reunião.
A ANEM sabe também que tanto a ANMI como o CNMI foram chamadas para uma reunião, nos mesmos moldes, a serem realizadas amanhã pelas 15 e 16h respectivamente.
Faremos chegar pessoalmente ao Dr. Rui Gonçalves todos os comunicados e posições assumidas quer pela ANEM quer pelos alunos após a última reunião no MS.
Esperamos sinceramente que esta reunião seja bastante mais produtiva que a anterior e que nos permita trazer mais informações aos nossos alunos.
Ainda amanha será emitido um comunicado com um breve resumo da reunião.
Apesar de surpreendida pela convocação para uma reunião com menos de um dia de antecedência, a ANEM estará presente.
Quanto ao conteúdo e forma da reunião foi-nos transmitido apenas que o tema será Internatos Médicos e que apenas a ANEM e o MS estarão representados nessa reunião.
A ANEM sabe também que tanto a ANMI como o CNMI foram chamadas para uma reunião, nos mesmos moldes, a serem realizadas amanhã pelas 15 e 16h respectivamente.
Faremos chegar pessoalmente ao Dr. Rui Gonçalves todos os comunicados e posições assumidas quer pela ANEM quer pelos alunos após a última reunião no MS.
Esperamos sinceramente que esta reunião seja bastante mais produtiva que a anterior e que nos permita trazer mais informações aos nossos alunos.
Ainda amanha será emitido um comunicado com um breve resumo da reunião.
sexta-feira, julho 08, 2005
Alunos fazem-se ouvir
Esta é uma notícia retirada da versão online do jornal médico "Tempo Medicina" que será publicado no dia 11 de Julho.
www.tempomedicina.com
Indecisão marca atitude do Ministério
Internos e estudantes desiludidos
As estruturas representativas dos internos e a associações dos estudantes de Medicina saíram muito descontentes da reunião com os representantes do Ministério da Saúde, na semana passada. Os responsáveis associativos dizem ser insustentável a falta de decisão da tutela, em relação aos próximos exames. O Conselho Nacional do Médico Interno (CNMI), a Associação Nacional do Médico Interno (ANMI) e a Associação Nacional dos Estudantes de Medicina (ANEM) foram recebidos no Ministério da Saúde (MS) no passado dia 6, para discutir o futuro do processo de transição do internato médico. Na reunião estiveram presentes dirigentes e representantes destas estruturas – o Dr. Rui Guimarães, Presidente do CNMI, o Dr. António José Francisco e a Dr.ª Anabela Serranito, membros da ANMI, e Pedro Lopes, responsável máximo da ANEM – e, da parte da tutela, o Dr. Rui Gonçalves, Secretário-Geral do MS, e o Dr. António Navegas, Subdirector-Geral do MS e jurista. Mas, a julgar pelo comunicado disponível no site do CNMI datado do mesmo dia, as três entidades representantes dos jovens e futuros médicos consideram que o encontro ficou muito aquém do esperado: «O Sr. Secretário-Geral frisou, logo no início, que seria uma reunião de auscultação e não de decisão final, contrariando desde logo as legítimas expectativas entretanto criadas», pode ler-se no referido texto. Os internos e os estudantes reconhecem a boa vontade demonstrada pelos dirigentes do MS, mas consideram que tal não é suficiente, numa altura em que os exames de acesso ao internato se aproximam. «O CNMI, a ANMI e a ANEM manifestam o seu desagrado pela forma inábil como o Ministério da Saúde tem gerido a questão e, sobretudo, pela falta de tomada de posição», diz o comunicado. Neste documento, as três entidades lamentam ainda a «falta de informação que continua a manter-se sobre as condições de acesso aos próximos concursos do internato médico». Na verdade, a única certeza que os jovens médicos e os estudantes trouxeram da reunião com os responsáveis do MS foi a de que a tutela decidiu adiar o concurso previsto para Outubro. A prova deverá agora realizar-se em Dezembro, «em princípio» durante a primeira quinzena desse mês, mas para os internos muitas questões continuam por responder. «Não foi possível obter uma resposta concreta em relação à abertura ou não deste concurso a colegas que não do ano comum», lê-se no comunicado, onde se assinala ainda a falta de decisão da tutela no que respeita ao exame seguinte, destinado aos finalistas de Medicina, e previsto também para o mês de Dezembro. Por isso, para o Dr. Rui Guimarães, o adiamento do exame é uma medida «avulsa e descontextualizada», que perde a sua «legitimidade» e o «apoio generalizado conseguido», por não ser acompanhada das restantes medidas propostas pelo CNMI, em Março deste ano. «Esta decisão apenas serve para aumentar a instabilidade entre os internos, pois, apesar de estes terem contratos que, à partida, lhes permitem manter-se nos serviços até Dezembro, o certo é que continuam sem saber ao certo quando têm exame e o que lhes acontece depois disso», acrescentou o Presidente do CNMI, que se diz «desiludido» com a atitude da tutela. Na verdade, as três estruturas receiam que esta «indefinição» venha a aumentar o «clima de ansiedade e instabilidade» que já se faz sentir entre os mais de dois mil jovens envolvidos neste processo.
Carta aberta
Particularmente pouco esperançada em relação às decisões da tutela parece estar a ANEM, que, além de subscrever o referido comunicado, publicou no seu blog, uma «Carta aberta a todos os estudantes de Medicina e jovens médicos». Nesta missiva, assinada pelo Presidente da ANEM, explica-se, uma vez mais, que as expectativas dos representantes de internos e estudantes envolvidos na reunião com o MS saíram «completamente goradas», mas, desta vez, o tom crítico é mais acentuado: «Mudam-se os responsáveis pelas decisões e mantém-se a inércia na hora de decidir. (…) O que a ANEM entende é que os alunos há muito que estão a ser prejudicados ao depararem-se com tamanha indefinição. Este é um problema que cresce exponencialmente com o passar do tempo», pode ler-se. Perante a impossibilidade de obter respostas concretas da parte do MS após várias reuniões e contactos, o dirigente estudantil pede desculpa aos seus colegas: «A ANEM serve-se do presente comunicado para lamentar a atitude, a nosso ver irresponsável, que o actual MS tem tido para com os jovens médicos e estudantes de Medicina. (…) Apresentamos as nossas mais sinceras desculpas aos colegas pelo impasse que estão a viver, mas, como certamente percebem, a resolução deste problema transcende todo o nosso esforço e empenho», confessa Pedro Lopes. Face a esta situação e «esgotada a via do diálogo», o Presidente da ANEM apela à colaboração de todos, na única forma de acção que parece poder trazer alguns resultados – a pressão. Pedro Lopes sugere que todos aqueles que se sintam «indignados» se dirijam ao MS, e coloca mesmo na carta os vários contactos do MS, para que os colegas não hesitem em tentar mostrar à tutela «a gravidade da situação que está a criar».
Maria F. Teixeira
...CAIXA...
ANMI ameaça com formas de luta «diferentes» Tal como as suas congéneres, depois da reunião com a tutela, a Associação Nacional do Médico Interno (ANMI) ficou descontente e desmoralizada. Na verdade, em declarações ao «TM», o Dr. Carlos Cortes, Presidente da ANMI, não escondeu o desalento: «Temos optado sempre pela via da conversação, mas a ANMI entende que, neste momento, a via do diálogo pode não ser suficiente. A capacidade de decisão do Ministério da Saúde tem-se revelado demasiado diminuta», disse. Por isso, esta estrutura representante dos internos não coloca de lado a hipótese de utilizar outras formas de contestação. «Achamos que a via do diálogo ainda não está totalmente esgotada, mas, face à pressão dos nossos associados e perante a indecisão da tutela, ponderamos desenvolver atitudes diferentes das até agora seguidas, para com o Ministério», avisou o Dr. Carlos Cortes, que não quis especificar a natureza das medidas que a ANMI poderá vir a tomar, mas prometeu dar mais pormenores nos próximos dias. É que, para o responsável da ANMI, o tempo urge, e a situação dos internos exige medidas concretas e imediatas: «Não podemos estar a adiar mais o problema, nem pedir às pessoas que esperem mais uns meses para saber como resolver as suas vidas», salientou o Dr. Carlos Cortes.
TM 1.º CADERNO de 2005.07.11
0511021C18105MF28D
www.tempomedicina.com
Indecisão marca atitude do Ministério
Internos e estudantes desiludidos
As estruturas representativas dos internos e a associações dos estudantes de Medicina saíram muito descontentes da reunião com os representantes do Ministério da Saúde, na semana passada. Os responsáveis associativos dizem ser insustentável a falta de decisão da tutela, em relação aos próximos exames. O Conselho Nacional do Médico Interno (CNMI), a Associação Nacional do Médico Interno (ANMI) e a Associação Nacional dos Estudantes de Medicina (ANEM) foram recebidos no Ministério da Saúde (MS) no passado dia 6, para discutir o futuro do processo de transição do internato médico. Na reunião estiveram presentes dirigentes e representantes destas estruturas – o Dr. Rui Guimarães, Presidente do CNMI, o Dr. António José Francisco e a Dr.ª Anabela Serranito, membros da ANMI, e Pedro Lopes, responsável máximo da ANEM – e, da parte da tutela, o Dr. Rui Gonçalves, Secretário-Geral do MS, e o Dr. António Navegas, Subdirector-Geral do MS e jurista. Mas, a julgar pelo comunicado disponível no site do CNMI datado do mesmo dia, as três entidades representantes dos jovens e futuros médicos consideram que o encontro ficou muito aquém do esperado: «O Sr. Secretário-Geral frisou, logo no início, que seria uma reunião de auscultação e não de decisão final, contrariando desde logo as legítimas expectativas entretanto criadas», pode ler-se no referido texto. Os internos e os estudantes reconhecem a boa vontade demonstrada pelos dirigentes do MS, mas consideram que tal não é suficiente, numa altura em que os exames de acesso ao internato se aproximam. «O CNMI, a ANMI e a ANEM manifestam o seu desagrado pela forma inábil como o Ministério da Saúde tem gerido a questão e, sobretudo, pela falta de tomada de posição», diz o comunicado. Neste documento, as três entidades lamentam ainda a «falta de informação que continua a manter-se sobre as condições de acesso aos próximos concursos do internato médico». Na verdade, a única certeza que os jovens médicos e os estudantes trouxeram da reunião com os responsáveis do MS foi a de que a tutela decidiu adiar o concurso previsto para Outubro. A prova deverá agora realizar-se em Dezembro, «em princípio» durante a primeira quinzena desse mês, mas para os internos muitas questões continuam por responder. «Não foi possível obter uma resposta concreta em relação à abertura ou não deste concurso a colegas que não do ano comum», lê-se no comunicado, onde se assinala ainda a falta de decisão da tutela no que respeita ao exame seguinte, destinado aos finalistas de Medicina, e previsto também para o mês de Dezembro. Por isso, para o Dr. Rui Guimarães, o adiamento do exame é uma medida «avulsa e descontextualizada», que perde a sua «legitimidade» e o «apoio generalizado conseguido», por não ser acompanhada das restantes medidas propostas pelo CNMI, em Março deste ano. «Esta decisão apenas serve para aumentar a instabilidade entre os internos, pois, apesar de estes terem contratos que, à partida, lhes permitem manter-se nos serviços até Dezembro, o certo é que continuam sem saber ao certo quando têm exame e o que lhes acontece depois disso», acrescentou o Presidente do CNMI, que se diz «desiludido» com a atitude da tutela. Na verdade, as três estruturas receiam que esta «indefinição» venha a aumentar o «clima de ansiedade e instabilidade» que já se faz sentir entre os mais de dois mil jovens envolvidos neste processo.
Carta aberta
Particularmente pouco esperançada em relação às decisões da tutela parece estar a ANEM, que, além de subscrever o referido comunicado, publicou no seu blog, uma «Carta aberta a todos os estudantes de Medicina e jovens médicos». Nesta missiva, assinada pelo Presidente da ANEM, explica-se, uma vez mais, que as expectativas dos representantes de internos e estudantes envolvidos na reunião com o MS saíram «completamente goradas», mas, desta vez, o tom crítico é mais acentuado: «Mudam-se os responsáveis pelas decisões e mantém-se a inércia na hora de decidir. (…) O que a ANEM entende é que os alunos há muito que estão a ser prejudicados ao depararem-se com tamanha indefinição. Este é um problema que cresce exponencialmente com o passar do tempo», pode ler-se. Perante a impossibilidade de obter respostas concretas da parte do MS após várias reuniões e contactos, o dirigente estudantil pede desculpa aos seus colegas: «A ANEM serve-se do presente comunicado para lamentar a atitude, a nosso ver irresponsável, que o actual MS tem tido para com os jovens médicos e estudantes de Medicina. (…) Apresentamos as nossas mais sinceras desculpas aos colegas pelo impasse que estão a viver, mas, como certamente percebem, a resolução deste problema transcende todo o nosso esforço e empenho», confessa Pedro Lopes. Face a esta situação e «esgotada a via do diálogo», o Presidente da ANEM apela à colaboração de todos, na única forma de acção que parece poder trazer alguns resultados – a pressão. Pedro Lopes sugere que todos aqueles que se sintam «indignados» se dirijam ao MS, e coloca mesmo na carta os vários contactos do MS, para que os colegas não hesitem em tentar mostrar à tutela «a gravidade da situação que está a criar».
Maria F. Teixeira
...CAIXA...
ANMI ameaça com formas de luta «diferentes» Tal como as suas congéneres, depois da reunião com a tutela, a Associação Nacional do Médico Interno (ANMI) ficou descontente e desmoralizada. Na verdade, em declarações ao «TM», o Dr. Carlos Cortes, Presidente da ANMI, não escondeu o desalento: «Temos optado sempre pela via da conversação, mas a ANMI entende que, neste momento, a via do diálogo pode não ser suficiente. A capacidade de decisão do Ministério da Saúde tem-se revelado demasiado diminuta», disse. Por isso, esta estrutura representante dos internos não coloca de lado a hipótese de utilizar outras formas de contestação. «Achamos que a via do diálogo ainda não está totalmente esgotada, mas, face à pressão dos nossos associados e perante a indecisão da tutela, ponderamos desenvolver atitudes diferentes das até agora seguidas, para com o Ministério», avisou o Dr. Carlos Cortes, que não quis especificar a natureza das medidas que a ANMI poderá vir a tomar, mas prometeu dar mais pormenores nos próximos dias. É que, para o responsável da ANMI, o tempo urge, e a situação dos internos exige medidas concretas e imediatas: «Não podemos estar a adiar mais o problema, nem pedir às pessoas que esperem mais uns meses para saber como resolver as suas vidas», salientou o Dr. Carlos Cortes.
TM 1.º CADERNO de 2005.07.11
0511021C18105MF28D
Medidas a tomar face à inércia do MS
Surgiu a ideia por parte dos dirientes da ANEM, CNMI e ANMI em criar uma carta que cada interno ou aluno poderia enviar ao MS, manifestando desta forma o seu descontentamento e exigências de forma uniforme. Seria uma fonte de pressão e também uma prova de união entre internos e alunos. Pretende-se que uma vez essa carta esteja elaborada ela seja disponibilizada para que todos a possam imprimir em casa e endereçá-la em seguida ao Ministério da Saúde para uma morada/fax oportunamente disponibilizado.
Assim sendo, surge o presente tópico para que cada um possa contribuir para a elaboração dessa carta, dando sugestões quanto ao que deverá ser o seu conteúdo e quais as nossas preocupações/exigências neste momento.
Alem desta carta a ANEM está a pensar em outras medidas tais como a colocação de "publicidade" em jornais na secção do procura-se/precisa-se com mensagens do género: "procura-se quem saiba quando é que os estuntes vão fazer o seu exame de especialidade" ou "precisa-se que o MS tome decisões quanto às datas do exame de especialidade" etc...
A ANEM está também a tentar apelar a figuras públicas, nomeadamente Sua Excelência o Presidente da Républica, o Primeiro-Ministro, o Prof Dr. Marcelo Rebelo de Sousa, entre outras, para que se manifestem publicamente contra esta indefinição, apelando ao adiamento do exame.
Contamos com o teu contributo para a carta, para as mensagens e outras sugestões.
Assim sendo, surge o presente tópico para que cada um possa contribuir para a elaboração dessa carta, dando sugestões quanto ao que deverá ser o seu conteúdo e quais as nossas preocupações/exigências neste momento.
Alem desta carta a ANEM está a pensar em outras medidas tais como a colocação de "publicidade" em jornais na secção do procura-se/precisa-se com mensagens do género: "procura-se quem saiba quando é que os estuntes vão fazer o seu exame de especialidade" ou "precisa-se que o MS tome decisões quanto às datas do exame de especialidade" etc...
A ANEM está também a tentar apelar a figuras públicas, nomeadamente Sua Excelência o Presidente da Républica, o Primeiro-Ministro, o Prof Dr. Marcelo Rebelo de Sousa, entre outras, para que se manifestem publicamente contra esta indefinição, apelando ao adiamento do exame.
Contamos com o teu contributo para a carta, para as mensagens e outras sugestões.
quinta-feira, julho 07, 2005
CARTA ABERTA A TODOS OS ESTUDANTES DE MEDICINA E JOVENS MÉDICOS
A Associação Nacional de Estudantes de Medicina (ANEM), o Concelho Nacional do Médico Interno e a Associação Nacional do Médico Interno reuniram no passado dia 6 de Julho com o Dr. Rui Gonçalves, Secretário Geral do Ministério da Saúde, e com o Dr. António Navegas, jurista e subdirector geral do Ministério da Saúde.
A opinião das três entidades era unânime ao considerar que o prazo razoável para a divulgação das datas dos exames de acesso à especialidade e o regime de admissão a estes exames (vulgo “aberto ou fechado”) estava completamente ultrapassado.
Foi com esta visão que a ANEM aceitou participar em mais uma reunião, reunião essa que deveria, a nosso ver, servir para ajustar os últimos pormenores e acertar finalmente as datas.
A única informação oficial que nos foi transmitida prende-se com o adiamento do exame dos actuais Internos do Ano Comum para Dezembro, sem no entanto nos serem revelados os moldes em que será feito a admissão a esse concurso. Quanto ao exame dos actuais finalistas do curso de medicina nada nos adiantado
As nossas expectativas saíram completamente goradas. Mudam-se os responsáveis pelas decisões e mantém-se a inércia na hora de decidir. Mais uma vez nos foi pedido para apresentarmos a nossa posição para que o MS depois de ouvir todas as partes interessadas possa decidir tranquilamente sem prejudicar ninguém. O que a ANEM entende é que os alunos há muito que estão a ser prejudicados ao depararem-se com tamanha indefinição. Este é um problema que cresce exponencialmente com o passar do tempo. A ANEM relembra que já no passado mês de Maio realizou um comunicado de imprensa onde alertou os responsáveis por esta matéria para o facto de, cito, “estando os prazos que entendemos como razoáveis para a resolução deste assunto extrapolados, cabe-nos agora alertar a população em geral para este problema, pois, em última instância, será ela a arcar com as consequências de uma formação médica de qualidade inferior à desejável. Se depois desta manifestação pública do nosso descontentamento, o problema não for resolvido iremos estudar novas formas de protesto e de sensibilização da opinião pública.” Um mês e meio volvido nada mudou.
A ANEM serve-se do presente comunicado para lamentar a atitude, a nosso ver irresponsável, que o actual Ministério da Saúde tem tido para com os jovens médicos e estudantes de medicina. Não é só o futuro destes que está a ser comprometido mas também a qualidade da formação médica e por consequência, mais grave ainda, os cuidados de saúde que a população em geral poderá vir a receber.
Apresentamos as nossas mais sinceras desculpas aos nossos colegas pelo impasse que estão a viver mas, como certamente percebem, a resolução deste problema transcende todo o nosso esforço e empenho.
Apelamos a que todos aqueles que se sintam indignados perante esta situação contactem o Ministério da Saúde, Departamento de Modernização e Recursos de Saúde (DMRS), a fim de apresentarem o seu descontentamento perante esta situação e de tentarem obter resposta. O Ministério da Saúde tem de entender a todo a custo a gravidade da situação que está a criar.
Os contactos do Ministério da Saúde, DMRS, são:
Av. João Crisóstomo, n.º 91049-062 LISBOATel. 21 3305000Fax 21 3305003Linha Azul 21 3142675dmrs@dmrs.min-saude.pt
Apesar de não nos recusarmos a participar em futuras reuniões para debatermos este tema consideramos que, a menos que se tomem decisões a curto prazo, a via do diálogo está esgotada e que sobre este tema nada mais há a debater mas sim resta tomar as devidas decisões. A ANEM compromete-se a fazer tudo o que estiver ao seu alcance para denunciar esta situação e tentar resolve-la com a maior celeridade possível.
Pela Direcção da ANEM
Pedro Lopes
(Presidente)
A opinião das três entidades era unânime ao considerar que o prazo razoável para a divulgação das datas dos exames de acesso à especialidade e o regime de admissão a estes exames (vulgo “aberto ou fechado”) estava completamente ultrapassado.
Foi com esta visão que a ANEM aceitou participar em mais uma reunião, reunião essa que deveria, a nosso ver, servir para ajustar os últimos pormenores e acertar finalmente as datas.
A única informação oficial que nos foi transmitida prende-se com o adiamento do exame dos actuais Internos do Ano Comum para Dezembro, sem no entanto nos serem revelados os moldes em que será feito a admissão a esse concurso. Quanto ao exame dos actuais finalistas do curso de medicina nada nos adiantado
As nossas expectativas saíram completamente goradas. Mudam-se os responsáveis pelas decisões e mantém-se a inércia na hora de decidir. Mais uma vez nos foi pedido para apresentarmos a nossa posição para que o MS depois de ouvir todas as partes interessadas possa decidir tranquilamente sem prejudicar ninguém. O que a ANEM entende é que os alunos há muito que estão a ser prejudicados ao depararem-se com tamanha indefinição. Este é um problema que cresce exponencialmente com o passar do tempo. A ANEM relembra que já no passado mês de Maio realizou um comunicado de imprensa onde alertou os responsáveis por esta matéria para o facto de, cito, “estando os prazos que entendemos como razoáveis para a resolução deste assunto extrapolados, cabe-nos agora alertar a população em geral para este problema, pois, em última instância, será ela a arcar com as consequências de uma formação médica de qualidade inferior à desejável. Se depois desta manifestação pública do nosso descontentamento, o problema não for resolvido iremos estudar novas formas de protesto e de sensibilização da opinião pública.” Um mês e meio volvido nada mudou.
A ANEM serve-se do presente comunicado para lamentar a atitude, a nosso ver irresponsável, que o actual Ministério da Saúde tem tido para com os jovens médicos e estudantes de medicina. Não é só o futuro destes que está a ser comprometido mas também a qualidade da formação médica e por consequência, mais grave ainda, os cuidados de saúde que a população em geral poderá vir a receber.
Apresentamos as nossas mais sinceras desculpas aos nossos colegas pelo impasse que estão a viver mas, como certamente percebem, a resolução deste problema transcende todo o nosso esforço e empenho.
Apelamos a que todos aqueles que se sintam indignados perante esta situação contactem o Ministério da Saúde, Departamento de Modernização e Recursos de Saúde (DMRS), a fim de apresentarem o seu descontentamento perante esta situação e de tentarem obter resposta. O Ministério da Saúde tem de entender a todo a custo a gravidade da situação que está a criar.
Os contactos do Ministério da Saúde, DMRS, são:
Av. João Crisóstomo, n.º 91049-062 LISBOATel. 21 3305000Fax 21 3305003Linha Azul 21 3142675dmrs@dmrs.min-saude.pt
Apesar de não nos recusarmos a participar em futuras reuniões para debatermos este tema consideramos que, a menos que se tomem decisões a curto prazo, a via do diálogo está esgotada e que sobre este tema nada mais há a debater mas sim resta tomar as devidas decisões. A ANEM compromete-se a fazer tudo o que estiver ao seu alcance para denunciar esta situação e tentar resolve-la com a maior celeridade possível.
Pela Direcção da ANEM
Pedro Lopes
(Presidente)
Comunicado conjunto após reuniao no MS
O Conselho Nacional do Médico Interno, a Associação Nacional do Médico Interno e a Associação Nacional de Estudantes de Medicina reuniram no dia 6 de Julho com o Dr. Rui Gonçalves, Secretário Geral do Ministério da Saúde, e com o Dr. António Navegas, jurista e Subdirector Geral do Ministério da Saúde.
O Sr. Secretário Geral frisou logo no início que seria uma reunião de auscultação e não de decisão final, contrariando desde logo as legítimas expectativas entretanto criadas. Realçou no entanto o facto de ser intenção do Ministério da Saúde acolher os Médicos Internos da melhor forma possível.
Reconheceu que este processo de transição tem tido bastantes aspectos menos conseguidos, e pretende fazer alterações por forma a obviar, de futuro, outras situações semelhantes.
Durante a reunião, as 3 estruturas apresentaram aquelas que têm sido as reivindicações quer dos Médicos Internos, quer dos Estudantes de Medicina desde há vários meses.
Em termos de informação, o Sr. Secretário Geral revelou que fará publicar em breve uma circular que esclarecerá os moldes do próximo exame, adiantando, desde já, que o exame de seriação acontecerá em Dezembro, em princípio durante a primeira quinzena. Não foi também possível obter uma resposta concreta em relação à abertura ou não deste concurso a colegas que não do Ano Comum. Revelou ainda que em relação ao exame seguinte não estava, nesta altura, tomada qualquer decisão.
O CNMI, ANMI e ANEM manifestaram o seu desagrado pela forma inábil como Ministério da Saúde tem gerido a questão e sobretudo com a falta de uma tomada de posição;
O CNMI, ANMI e ANEM lamentam, uma vez mais, a falta de informação que continua a manter-se sobre as condições de acesso aos próximos concursos do Internato Médico e temem que ao manter-se esta indefinição estejam a contribuir para aumentar o clima de ansiedade e instabilidade entre os mais de 2000 colegas envolvidos.
O Sr. Secretário Geral frisou logo no início que seria uma reunião de auscultação e não de decisão final, contrariando desde logo as legítimas expectativas entretanto criadas. Realçou no entanto o facto de ser intenção do Ministério da Saúde acolher os Médicos Internos da melhor forma possível.
Reconheceu que este processo de transição tem tido bastantes aspectos menos conseguidos, e pretende fazer alterações por forma a obviar, de futuro, outras situações semelhantes.
Durante a reunião, as 3 estruturas apresentaram aquelas que têm sido as reivindicações quer dos Médicos Internos, quer dos Estudantes de Medicina desde há vários meses.
Em termos de informação, o Sr. Secretário Geral revelou que fará publicar em breve uma circular que esclarecerá os moldes do próximo exame, adiantando, desde já, que o exame de seriação acontecerá em Dezembro, em princípio durante a primeira quinzena. Não foi também possível obter uma resposta concreta em relação à abertura ou não deste concurso a colegas que não do Ano Comum. Revelou ainda que em relação ao exame seguinte não estava, nesta altura, tomada qualquer decisão.
O CNMI, ANMI e ANEM manifestaram o seu desagrado pela forma inábil como Ministério da Saúde tem gerido a questão e sobretudo com a falta de uma tomada de posição;
O CNMI, ANMI e ANEM lamentam, uma vez mais, a falta de informação que continua a manter-se sobre as condições de acesso aos próximos concursos do Internato Médico e temem que ao manter-se esta indefinição estejam a contribuir para aumentar o clima de ansiedade e instabilidade entre os mais de 2000 colegas envolvidos.
quarta-feira, julho 06, 2005
Jovens quase licenciados em medicina aguardam (impacientemente) marcação do seu exame
A ANEM informa que todas as expectitativas e optimismo que tinha para a reunião que hoje aconteceu no Ministério da Saúde sairam frustadas e que nada de novo foi acrescentado.
No mínimo lamentável...
Brevemente irá ser emitido um comunicado com um breve resumo da reunião e das medidas que serão adoptadas mas uma coisa adiantamos desde já, a paciência acabou...
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